O custo médio global de uma violação de dados em 2024 chegou a US$ 4,88 milhões, segundo o estudo IBM Cost of a Data Breach Report (2024), representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Enquanto empresas investem bilhões em firewalls, antivírus e políticas de segurança, vulnerabilidades críticas em aplicações web aumentaram 150% e vulnerabilidades de alta gravidade cresceram 60% em 2024.
A realidade é esta, apenas saber que sua aplicação funciona não é suficiente. Você precisa saber se ela resiste a ataques reais.
É aqui que o teste de penetração entra. Diferente de scans automatizados que apenas marcam caixinhas, o pentest simula como um atacante real abordaria seus sistemas. Analogicamente, é a diferença entre testar se sua porta tranca e testar se um invasor consegue entrar pela janela.
O que é “pentest” e como ele funciona?
Teste de penetração é uma simulação controlada de ataque cibernético realizada por especialistas em segurança. Pense nisso como contratar hackers éticos para invadir seu sistema antes que os maliciosos o façam.
Segundo o Fortra Penetration Testing Report (2024), 72% das organizações acreditam que os testes de penetração preveniram uma violação. Isso não é coincidência.
O processo geralmente segue estas etapas:
- Reconhecimento: os especialistas coletam informações sobre sua infraestrutura, aplicações e possíveis pontos de entrada. Eles pensam como atacantes, mapeando sua pegada digital.
- Identificação de vulnerabilidades: usando ferramentas automatizadas e técnicas manuais, buscam fraquezas que possam ser exploradas.
- Exploração: aqui a coisa fica real. Os testadores tentam efetivamente explorar as vulnerabilidades encontradas, demonstrando como um atacante poderia ganhar acesso não autorizado, escalar privilégios ou roubar dados.
- Relatório: tudo é documentado em detalhes. Você recebe um relatório completo mostrando exatamente o que foi encontrado, como foi explorado e, mais importante, como corrigir.
Diferente de scans de vulnerabilidade que simplesmente listam problemas potenciais, o pentest prova quais vulnerabilidades são realmente exploráveis e mede seu impacto real no negócio.

Quais são os tipos de Pentest?
Nem todos os pentests são iguais. Cada tipo tem um foco específico:
- Pentest externo: simula ataques vindos de fora da sua rede. Testa servidores públicos, sites e APIs. Responde à pergunta: o que um atacante consegue fazer sem nenhum acesso interno?
- Pentest interno: avalia o dano que poderia ocorrer se alguém já tiver acesso à sua rede. Pode ser um funcionário mal-intencionado, um dispositivo comprometido ou um atacante que violou seu perímetro. O Windows Active Directory, por servir como repositório centralizado de autenticação e autorização, é alvo de alto valor, já que seu comprometimento pode dar aos invasores controle total da rede.
- Pentest de aplicações web: foca especificamente em suas aplicações web, caçando vulnerabilidades como SQL injection, cross-site scripting (XSS) e falhas de autenticação. Cerca de 73% das violações corporativas exploraram vulnerabilidades em aplicações web, segundo o estudo State of Web Application Security Report (2024), tornando este um dos tipos de teste mais críticos.
- Pentest de APIs: examina a segurança das suas interfaces de programação. Com organizações dependendo cada vez mais de APIs para troca de dados e integração, vulnerabilidades em APIs se tornaram uma preocupação importante.
- Pentest de rede: analisa sua infraestrutura de rede, incluindo roteadores, switches, firewalls e segmentação. Identifica configurações incorretas e fraquezas que permitem movimentação lateral dentro da rede.
- Teste de engenharia social: mira o elemento humano. Através de e-mails de phishing, ligações de pretexting ou testes de segurança física, avalia se sua equipe pode ser manipulada.
- Pentest mobile: avalia a segurança de aplicativos iOS e Android, examinando desde armazenamento de dados até comunicações com APIs.
Por que pentest é indispensável?
Encontrar vulnerabilidades antes dos atacantes é um benefício óbvio. Em 268 testes, 80% dos pentests externos encontraram uma configuração incorreta explorável, ainda de acordo com o “Fortra Penetration Testing Report” (2024). São problemas que scanners automatizados frequentemente perdem porque exigem contexto, criatividade e o pensamento adversarial que apenas testadores humanos trazem.
Validar controles de segurança vai além de verificar se seu firewall está ligado. O pentest prova se seu WAF realmente bloqueia ataques, se seu sistema de detecção de intrusão captura comportamento suspeito e se sua equipe de resposta a incidentes consegue detectar e responder a ameaças efetivamente.
Atender requisitos de compliance é cada vez menos negociável, principalmente em uma era em que a maioria da população tem seus dados pessoais sob regulações de privacidade. Padrões como LGPD, PCI-DSS e ISO 27001 frequentemente exigem testes de penetração regulares. Nesse contexto, proteger a reputação da marca e dos usuários e evitar danos financeiros é talvez a razão mais crítica para empresas buscarem maior segurança cibernética.
Parceria Mayda e TestBooster.ai: mais segurança e qualidade

Os testes de penetração são somente uma das formas de garantir a segurança e a qualidade da sua aplicação.
Pensando nisso, o TestBooster.ai firmou uma parceria com a Mayda, empresa especialista em infraestrutura de TI, segurança cibernética e consultoria em segurança. Entre seus serviços, seus especialistas sabem pensar como atacantes para realizar testes de penetração, encontrando vulnerabilidades que ameaçam suas operações. Já o TestBooster.ai traz garantia de qualidade contínua impulsionada por IA. A plataforma não apenas executa testes, ela é uma central de qualidade que conecta todo o seu histórico de testes, fornecendo dashboards unificados e insights.
Juntos, a parceria entrega algo indispensável: aprimorar e validar continuamente a segurança da plataforma TestBooster.ai. Em outras palavras, unimos a experiência da Mayda ao pilar de qualidade do TestBooster.ai para elevar o padrão de segurança do produto que entregamos ao mercado. Mais do que nunca, isso garante que a nossa plataforma seja sempre confiável por design, ou seja, desde o início.
“A parceria com o TestBooster.ai nasceu de um princípio simples: tecnologia precisa ser boa, segura e ter propósito. Nós trazemos um olhar aprofundado de cibersegurança para a própria plataforma TestBooster.ai, garantindo que a plataforma utilizada seja sempre confiável” — Maycon, CEO da Mayda.
Em suma, o ideal é sempre testar antes que hackers testem por você, independente do contexto. Para garantir a qualidade do seu software, conheça o TestBooster.ai. Para mais segurança nas suas aplicações, conecte-se com a Mayda.






